AD (728x90)

Tecnologia do Blogger.

Participe

Tags

Subscribe Here

Label

Sponsor

Categories

About

Pesquisar este blog

Popular Posts

  • 2793 Pine St

    2793 Pine St

    Nulla facilisi. Cras blandit elit sit amet eros sodales, non accumsan neque mollis. Nullam tempor sapien tellus, sit amet posuere ante porta quis. Nunc semper leo diam, vitae imperdiet mauris suscipit et. Maecenas ut neque lectus. Duis et ipsum nec felis elementum pulvi...

  • Blog para arquivo de cursos

    Blog para arquivo de cursos

    Alguns trabalhos do Curso de Pós em Gestão da Informação e do Conhecimento

  • Formação para professores

    Formação para professores

    Alguns conteúdos do Curso de Preparação de Professores do Estado de São Paulo

  • Resenhas, posts e imagens

    Resenhas, posts e imagens

    Não está fácil ser professor na atualidade, mas com jeitinho e com auxílio das novas tecnologias, a gente consegue, não é?

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS E NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

A UTILIZAÇÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS EMPRESAS E NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Os materiais estudados estruturam os pensamentos de vários autores quanto ao uso e gestão da tecnologia da informação tanto no setor empresarial quanto na organização pública para definir os benefícios alcançados através da atuação da informação como base para a tomada de decisões e das inovações ampliando o poder de otimização de resultados. A grande diferença encontrada entre o uso da tecnologia da informação nas empresas e na administração pública é que o uso da TI pelo setor privado busca explorar ao máximo os benefícios dessa tecnologia para obter vantagem competitiva em relação aos concorrentes através da eficácia organizacional, internamente à organização, e da competitividade, no ambiente externo da organização.
A organização pública utiliza desta tecnologia principalmente a fim de organizar e ofertar informações em função dos serviços prestados. Isto significa que, além de melhorias no ambiente interno da organização, pelo aumento da eficácia organizacional (agilização de processos, da estrutura, da comunicação e a eliminação da burocracia), o uso estratégico da TI e a administração dos recursos de informática pode (e deve) melhorar o atendimento da população e os serviços prestados ao cidadão. Alguns autores ainda trazem a concepção de que as tecnologias e a utilização da internet atuam no serviço de troca e oferta de informações para os cidadãos.
O contexto de informação no qual consiste em patrimônio de valor consistente dos dados armazenados, que ao serem classificados e organizados permitem a qualquer empresa, instituição ou organização a sua utilização assertiva na tomada de decisão. Para tanto, há uma constante do setor privado em investir para obtenção e manutenção da informação. No caso, pode-se investir de forma integrada em um sistema de gestão empresarial, o qual se alimenta de subsistemas e troca as informações de forma ágil, proporcionando um ambiente informatizado, organizado com os moldes da empresa e retornando de forma consistente nos processos internos. Há ainda vários benefícios que são visados pelas empresas sobre os sistemas de informação: agregar valor ao produto ou serviço, melhoria na qualidade, maior segurança no retorno das informações; diminuição dos erros; eficiência e eficácia; efetividade e produtividade; diminuição da carga de trabalho; redução dos custos e desperdícios; um maior controle das operações, seja em questões administrativas internas, em estratégias de vendas ou outras áreas que necessitem de uma gestão mais apurada de indicadores.
O perigo em adquirir os chamados “softwares de prateleira” nas instituições através de licitações, por preços que estão dentro do orçamento muitas vezes curto que é destinado ao setor é que não são adaptados a real situação da instituição e necessitam de várias adaptações e alinhamento para serviços de aquisição de materiais, recursos humanos, promoção de concursos, entre outras operações para a instituição pública. Desta forma, deve-se ter um cuidado especial no processo de planejamento estratégico e gerencial para que se estabeleçam metas voltas para os fatores externos e internos da organização. Não há como pensar em recurso voltado para a TI como gasto, na verdade é um investimento para que não haja demora no processo de aplicabilidade da transformação da informação, falta de transparência na utilização, perda de dados, impedimento de atender as necessidades do usuário, seja ele um cliente ou cidadão.
Portanto, a gestão da TI na administração pública deve vislumbrar não apenas o contexto interno da organização que visa obter a eficácia organizacional, mas principalmente o ambiente externo, que diferencia a qualidade dos serviços prestados ao cidadão, contribuindo para uma atuação eficaz do poder público na área de atuação de sua competência. Independentemente do tipo de organização - privada ou pública - o gestor precisa orientar a tomada de decisão dos investimentos tomando como princípio a racionalidade econômica, ou seja, utilizando os recursos de maneira a obter maior resultado de acordo com o planejamento.

Cynthia Janiele Caetano da Silva Moreno, pós-graduanda em Gestão da Informação e do Conhecimento pela Unicentro.

Gestão da Tecnologia da Informação

A importância da tecnologia da informação na gestão das empresas públicas e privadas

Através do armazenamento, acesso, gerenciamento e uso das informações há o apoio para um controle dinâmico e consistente para a tomada de decisão, as metas são atribuídas e os sistemas de informação, de acordo com as necessidades da empresa desempenha um papel de apoio na articulação dos vários subsistemas que a constituem e efetua o processamento dos dados vindos dos vários setores, gerando informação útil e em tempo real para que a gestão tome as decisões e as ações cabíveis. Utilizando das ferramentas de gestão, a organização cria vantagens competitivas do mercado, potencializando o valor agregado ao produto ou serviço, atribuindo eficiência e eficácia com a diminuição dos erros através da segurança das informações confiáveis advindas destes sistemas.
Além disso, há a diminuição da carga de trabalho, pois o processamento automatizado possibilita redução de serviço na busca de dados e informações que estão disponíveis e mesmo na redução de custos e desperdícios pois os sistemas oferecem maior controle das operações por meio do monitoramento da efetividade e produtividade.

O processo de integração e comunicações de informações.


Naturalmente, cabe a liderança a questão da gestão e a função das definições, pois há uma responsabilidade envolvida, externamente, no cálculo dos riscos, e dos resultados que virão. Porém, todos os níveis da empresa estabelecem um contato com a tomada de decisão. De acordo com a realidade específica de cada negócio e os impactos do mercado, o tamanho da empresa, por exemplo, pode-se estabelecer a necessidade da informação e o sistema utilizado.
No caso, pode-se dizer que a gestão empresarial é bastante facilitada quando há o software integrado, pois, para compreender os “dados”, de acordo com os registros das ações que acontecem ao redor, os controles fiscais, aplicabilidade, resultados e funcionalidades, os quais, através dos sistemas integrados, da acumulação de dados, relacionados entre si, comparados e passíveis de serem utilizados para exibir algumas questões norteadoras para a ação.
Desta forma há um controle dinâmico e consistente para a tomada de decisão: as metas são atribuídas, é feito o mapeamento das necessidades de matéria-prima e da programação de equipamentos. A contabilidade também é estruturada a partir dos sistemas de informação, além da contratação e manutenção dos recursos humanos com o acompanhamento dos diversos fatores de produtividade de acordo com os relatórios e serviços ofertados.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DA INFORMAÇÃO.

No cenário competitivo das organizações percebe-se uma constante busca por transformações e novas tecnologias para criação, renovação de vantagens empresariais que estabeleçam o diferencial agregando estratégias para obter sucesso. Desta forma, passa-se a reconhecer a informação como um recurso estratégico que atua identificando ameaças e oportunidades e conhecimento da própria organização como um todo. Esta tecnologia abrange um rol de produtos de hardware e software destinados a facilitar o processo de gestão da informação.
Segundo os autores estudados, Rezende e O’Brien, tecnologia da informação pode ser compreendida como um conjunto organizado de dados ou partes que processados se transformam em informações. O apoio para um controle dinâmico e consistente de gestão para a tomada de decisão ocorre através do processo de armazenamento, acesso, gerenciamento e uso das informações. Assim, as metas são atribuídas e os sistemas de informação, de acordo com as necessidades da empresa e desempenham um papel de apoio/meio nesta articulação incluindo os vários subsistemas que a constituem e efetuam o processamento dos dados vindos dos vários setores, gerando informação útil e em tempo real para que a gestão tome as decisões e as ações cabíveis.
A tecnologia não funciona sozinha, depende da ação humana e da informação que recebe, além disso, necessita de infraestrutura, condições do meio-ambiente onde estão instaladas e da utilidade e fluxo da informação que processam. Utilizando das ferramentas tecnológicas de gestão, a organização cria vantagens competitivas do mercado, potencializando o valor agregado ao produto ou serviço, atribuindo eficiência e eficácia com a diminuição dos erros através da segurança das informações confiáveis advindas destes sistemas.
Além disso, há a diminuição da carga de trabalho, pois o processamento automatizado e padronizado possibilita redução de serviço na busca e acesso aos dados e informações que estão disponíveis em tempo real para toda a organização e mesmo na redução de custos e desperdícios pois os sistemas oferecem maior controle das operações por meio do monitoramento da efetividade e produtividade.

Qual a relevância do sistema de informações gerenciais?

A competitividade leva as organizações a buscar o apoio as necessidades de rapidez e eficácia nos processos de tomada de decisão administrativa, para tanto o SIG – sistema de informação gerencial resultado da relação entre pessoas, tecnologias e procedimentos a fim de atingir as metas propostas. Esse sistema disponibiliza a informação consistente pelo uso de softwares e hardwares ou apenas um desses oferecendo base e norte para a decisão dos gestores e corrigir possíveis problemas podendo atuar tanto no nível estratégico quanto nos níveis tático e operacional.

Analisando a realidade profissional no ambiente que trabalha, qual seria o melhor modelo de gestão, caso você tivesse autonomia para implantar? Justifique.


Poderia ser utilizado o modelo de Information Technology Infrastructure Library (ITIL).
Segundo Barbosa, Araujo e Torres (2011), a ITIL promove a gestão com foco no cliente, interno ou externo, e na qualidade dos serviços a serem entregues, trabalhando com estruturas de processos para a administração e organização da infraestrutura de TI. A matéria do Portal da Educação, através deste modelo de gestão é possível definir e levantar o ambiente atual; Identificar problemas e objetivos; Priorizar esforços; Identificar interações críticas entre processos; Relacionar toda a gestão de TI a processos; Relacionar a organização a serviços e clientes; Identificar oportunidades para delegar atividades (insourcing) e terceirização de serviços (outsourcing).


A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO E DO ALINHAMENTO ESTRATÉGICO.

Planejamento estratégico é o processo gerencial, elaborado na administração, seja ela pública ou privada, que possibilita ao gestor estabelecer um plano amplo e difuso que norteie as ações a fim de aumentar a possibilidade de otimização de resultados. Através deste rumo dado pelo planejamento é feito o levantamento dos fatores externos e internos, antecipando as mudanças que ocorrem no meio da organização.
Para tanto é interessante a integração da tecnologia de informação com a comunicação, utilizando sistemas verificando os recursos disponíveis e aplicando-os de forma correta e eficaz. Muitas vezes os sistemas utilizados na organização pelo setor de tecnologia da informação não são eficientes e retornam dados redundantes e não funcionais para a base de dados corporativa.
Para Meireles, a alteração em qualquer sistema se define por objetivos concretos, atrelados a um planejamento eficaz, evitando desperdícios e otimizando resultados. Desta forma, o desempenho organizacional conta com o alinhamento para diminuir o retrabalho e transformar o planejamento como um processo único de maneira continua e permanente, na adequação e integração funcional entre ambiente externo (mercados) e interno (estrutura administrativa e recursos financeiros, tecnológicos e humanos).
Este recurso aplicado em planejamento da tecnologia de informação não deveria ser considerado como um gasto, mas sim como um investimento, pois é um recurso para prevenção, viabiliza prevenir todas as falhas já conhecidas, antecipando previsão de problemas para evitar desgastes desnecessários, sempre atrelado às mudanças e na busca por inovação.
Para isto, é necessário ter em mente alguns conceitos primordiais de estratégia, a fim de definir objetivos, prioridades, metas, recursos e responsabilidades, identificar oportunidades e o potencial de desenvolvimento local e sustentável. Além disso, ações estratégicas aliando propostas de ação advindas do questionamento do por que, e especialmente do para que no processo estratégico.
Portanto, a elaboração de um plano de ação, através do qual seja possível fixar um objetivo e definir os meios mais eficazes para atingi-lo, capacita a toda organização pela informação consistente que impulsiona a todos a atingirem os objetivos firmados e através da comunicação capacita a tomada de decisão dos gestores.

A importância da tecnologia da informação aliada a gestão do conhecimento: ganhos e perdas (caso haja).


Com toda a evolução de novas tecnologias, vindas da chamada era da informação, as empresas precisaram dispor de instrumentos de gestão do conhecimento voltados ao suporte de mecanismos de busca, classificação e associação de informações. Desta forma, há determinadas técnicas de padrões de bases de dados, sites da web, entre outros para armazenagem e transformação dos dados em informação e após em conhecimento através dos sistemas de gestão de informação: gestão empresarial integrada (enterprise resource planning/ERP); gestão do relacionamento com clientes (customer relationship management/CRM); gestão do relacionamento com fornecedores (suppliers relationship management/SRM); gestão da cadeia de suprimentos (supply chain management/SCM); gestão do desenvolvimento colaborativo de produtos (product life-cycle management/PLM); compra de materiais indiretos (e-procurement); compra de materiais diretos (e-sourcing); mais outros tantos sistemas colaborativos via Internet pré-fixados pela letra e (eletronic); sistemas de automação de processos (workflow).
Para integrar informação e tecnologia, utiliza-se a gestão do conhecimento o que permite consultar, compartilhar e colaborar (criatividade), tanto no âmbito dos materiais de suporte como no humano, trabalhando ideias, fatos e promovendo o diferencial de mercado. A produtividade aumenta, pois a agilidade em retornar os dados e informações colabora para a eficácia do serviço realizado. Porém, é necessário um cuidado no tratamento da informação que compreende um conjunto de técnicas, segmentação, classificação, associação e agrupamento, que requerem um conjunto de tarefas a serem realizadas pelo usuário desse, tais como: Grau de formatação; Largura da cobertura desejada; Complexidade; Registros simples e múltiplos. “Aliado a isso, a informação não pode ser estática ou inútil, necessita ser compartilhada para que haja o entendimento (ou consciência organizacional). Nesse interim cria-se conhecimento e provêem suporte para colaboração, o qual quando bem difundido, resulta em transformar informação em vantagem operacional para empresa”.


Qual das tecnologias apresentadas como emergentes mais tem relevância na sua atuação profissional, justifique.


Em minha atuação profissional, as tecnologias emergentes de transmissão de dados por rede sem fio, a Internet Banda Larga e os Motores de busca foram as que mais se destacaram, pois, o trabalho com Biblioteca passou a ser bem mais sistematizado, rápido e eficaz após a modificação dos empréstimos manuais para o sistema de empréstimo com consulta on-line e os serviços de pesquisa, reserva e renovação no ambiente virtual foi importante. A internet sem fio promoveu grande avanços dada a possibilidade de locomoção, interação, transmissão e eficácia, pois torna possível conectar-se e manter conectado, podendo dar retorno no mesmo momento, inclusive o aluno pode acessar a Wi fi da instituição no ambiente em que eu trabalho. A Banda Larga é a conexão de internet que permite ao usuário navegar em alta velocidade. A diferença entre acesso discado e banda larga é a velocidade de conexão. O acesso discado tem a velocidade medida em unidades binárias para medir a velocidade da internet – Kbps. Através destes, o usuário da Biblioteca pode contatar qualquer funcionário, bem como os recursos da Biblioteca em casa mesmo. Os motores de busca são sistemas de software em que qualquer pessoa pode pesquisar aquilo que procura ou deseja, no caso o Parthenon derivado do Primus atua como buscador das obras tanto físicas como virtuais.

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ALINHADA AO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E À QUALIDADE DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES

A Revolução da imprensa disseminação do conhecimento em massa: jornais rádios computadores e a internet, dando início a chamada Sociedade da Informação, que seria a possibilidade de acesso de toda a humanidade a todo conhecimento produzido, dando voz a vários recursos externos ao conhecimento meramente acadêmico. Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente tudo isto para adequar os métodos a fim de atender as necessidades dos clientes.
Ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe. Essas unidades de informação são vistas como fornecedoras de insumos de valor estratégico para a gestão.
As organizações necessitam de informações oportunas e conhecimentos personalizados, para efetivamente auxiliar os seus processos decisórios e a sua gestão empresarial, principalmente por estarem enfrentando um mercado altamente competitivo, globalizante e turbulento. De forma permanente, elas buscam adequação e ajustes entre suas funções e operações cotidianas com as reais e efetivas necessidades do meio ambiente interno e/ou externo em que estão inseridas, por meio de decisões e ações de seus gestores. As organizações inteligentes, constantemente necessitam realizar sua reestruturação, reorganização, flexibilização, adaptação e modificação de forma política, social e econômica, para continuarem presentes e crescentes no mercado de negócios.
Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente. Ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe. Baseando-se em informações consistentes e bem processadas, através do conhecimento acessado pelos setores envolvidos, há melhor embasamento para tomada de decisões e eficiência na recuperação de conhecimento tornando a empresa mais competitiva.
Alguns autores definem qualidade como "adequação ao uso" enquanto outros a consideram como "conformidade com especificações". Portanto, pode-se afirmar que quem usa, ou consumidor, determina a qualidade do produto, serviço ou estabelecimento, ou também que as normas definidas de conformidade com os "ISOs" e os sistemas também definem. Há uma base que determina que um ambiente de sistema da qualidade define a qualidade total de acordo com cinco fatores: atendimento da expectativa do cliente; custo; atendimento adequado (prazo, local e quantidade etc.); nível de satisfação da equipe; segurança eficaz do produto oferecido ao cliente externo e interno.
Para implantar um sistema de qualidade é necessário bom planejamento e adequação operacional as funções de marketing, que tem a função de identificar as necessidades do cliente através de dados atualizados das pesquisas de mercado, levando em consideração também os funcionários da empresa. De função de projeto do produto/serviço, após as informações coletadas pela função de marketing, há um trabalho de especificações técnicas quanto aos fatores da forma de planejamento, preparação, manutenção e controle, visando a análise mais profunda para monitorar os processos do produto/serviço.
A função de prestação do serviço, lida com o alcance dos padrões de aceitabilidade (quantitativos e qualitativos). A análise de desempenho e melhorias do serviço, voltada especialmente para a liderança que é responsável pelas ações preventivas e utilização dos dados coletados para conhecer a origem dos problemas que afetam a qualidade e refazer as projeções e realizar mudanças criativas e inovadoras para melhorias do produto ou serviço. Portanto, pode-se dizer que os sistemas de informação bem planejados, visando a qualidade no seu papel estratégico é a ferramenta de alcance para alcançar os objetivos da organização: a satisfação do cliente e o crescimento da equipe de trabalho, visando corrigir os erros, diminuir os custos e definir os processos e atividades, otimizando os esforços.
Cynthia Janiele Caetano da Silva Moreno, pós-graduanda em Gestão da Informação e do Conhecimento pela Unicentro.

 A relação entre Gestão de mudanças e implantação de sistemas de informação
Com as transformações presentes no mercado, as organizações necessitam de planejamento para a incorporação e acompanhamento dos processos esta equipe especializada é denominada “Gestão de Mudança”.  Primeiramente, esta equipe fica encarregada de verificar e questionar o envolvimento, interesse, conhecimento e adoção em toda organização para que as mudanças sejam seguras aos funcionários, a fim de diminuir as rejeições e as dúvidas alcançando o sucesso completo. Ao implantar as mudanças, deve-se investir em incentivos de acordo com os objetivos, sempre visando sustentar as melhorias com as ações de educação continuada, comunicação reforçada, reiteração do patrocínio, revisão de processos, entre outras. A relação entre gestão de mudanças e implantação de sistemas de informação será concretizada quando o ambiente proporcionando melhorias e ajustes nas várias fases dos projetos de acordo com o planejamento, desenvolvimento dos sistemas e sobretudo na dimensão humana.

Qual a relação entre um sistema de informação de qualidade e a satisfação do cliente?

De acordo com a qualidade do sistema de informação, os pontos fortes, processos bem estruturados, rapidez nas respostas de dados e coletas, e outros fatores é possível mensurar a satisfação dos clientes. Na análise das informações que indicam os pontos fortes do sistema e onde o sistema pode ser melhorado e com base nessas informações os gestores podem corrigir os rumos de um projeto, do sistema, ou ter um parâmetro para novos investimentos.

A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO PROCESSO DA INFORMAÇÃO.


No cenário competitivo das organizações percebe-se uma constante busca por transformações e novas tecnologias para criação, renovação de vantagens empresariais que estabeleçam o diferencial agregando estratégias para obter sucesso. Desta forma, passa-se a reconhecer a informação como um recurso estratégico que atua identificando ameaças e oportunidades e conhecimento da própria organização como um todo. Esta tecnologia abrange um rol de produtos de hardware e software destinados a facilitar o processo de gestão da informação.
Segundo os autores estudados, Rezende e O’Brien, tecnologia da informação pode ser compreendida como um conjunto organizado de dados ou partes que processados se transformam em informações. O apoio para um controle dinâmico e consistente de gestão para a tomada de decisão ocorre através do processo de armazenamento, acesso, gerenciamento e uso das informações. Assim, as metas são atribuídas e os sistemas de informação, de acordo com as necessidades da empresa e desempenham um papel de apoio/meio nesta articulação incluindo os vários subsistemas que a constituem e efetuam o processamento dos dados vindos dos vários setores, gerando informação útil e em tempo real para que a gestão tome as decisões e as ações cabíveis.
A tecnologia não funciona sozinha, depende da ação humana e da informação que recebe, além disso, necessita de infraestrutura, condições do meio-ambiente onde estão instaladas e da utilidade e fluxo da informação que processam. Utilizando das ferramentas tecnológicas de gestão, a organização cria vantagens competitivas do mercado, potencializando o valor agregado ao produto ou serviço, atribuindo eficiência e eficácia com a diminuição dos erros através da segurança das informações confiáveis advindas destes sistemas.
Além disso, há a diminuição da carga de trabalho, pois o processamento automatizado e padronizado possibilita redução de serviço na busca e acesso aos dados e informações que estão disponíveis em tempo real para toda a organização e mesmo na redução de custos e desperdícios pois os sistemas oferecem maior controle das operações por meio do monitoramento da efetividade e produtividade.

A importância da tecnologia da informação na gestão das empresas públicas e privadas. 

Através do armazenamento, acesso, gerenciamento e uso das informações há o apoio para um controle dinâmico e consistente para a tomada de decisão, as metas são atribuídas e os sistemas de informação, de acordo com as necessidades da empresa desempenha um papel de apoio na articulação dos vários subsistemas que a constituem e efetua o processamento dos dados vindos dos vários setores, gerando informação útil e em tempo real para que a gestão tome as decisões e as ações cabíveis. Utilizando das ferramentas de gestão, a organização cria vantagens competitivas do mercado, potencializando o valor agregado ao produto ou serviço, atribuindo eficiência e eficácia com a diminuição dos erros através da segurança das informações confiáveis advindas destes sistemas.
Além disso, há a diminuição da carga de trabalho, pois o processamento automatizado possibilita redução de serviço na busca de dados e informações que estão disponíveis e mesmo na redução de custos e desperdícios pois os sistemas oferecem maior controle das operações por meio do monitoramento da efetividade e produtividade.


O processo de integração e comunicações de informações.

Naturalmente, cabe a liderança a questão da gestão e a função das definições, pois há uma responsabilidade envolvida, externamente, no cálculo dos riscos, e dos resultados que virão. Porém, todos os níveis da empresa estabelecem um contato com a tomada de decisão. De acordo com a realidade específica de cada negócio e os impactos do mercado, o tamanho da empresa, por exemplo, pode-se estabelecer a necessidade da informação e o sistema utilizado.
No caso, pode-se dizer que a gestão empresarial é bastante facilitada quando há o software integrado, pois, para compreender os “dados”, de acordo com os registros das ações que acontecem ao redor, os controles fiscais, aplicabilidade, resultados e funcionalidades, os quais, através dos sistemas integrados, da acumulação de dados, relacionados entre si, comparados e passíveis de serem utilizados para exibir algumas questões norteadoras para a ação.
Desta forma há um controle dinâmico e consistente para a tomada de decisão: as metas são atribuídas, é feito o mapeamento das necessidades de matéria-prima e da programação de equipamentos. A contabilidade também é estruturada a partir dos sistemas de informação, além da contratação e manutenção dos recursos humanos com o acompanhamento dos diversos fatores de produtividade de acordo com os relatórios e serviços ofertados. 

QUALIDADE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

QUALIDADE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

As ações das organizações e a forma como planejam, obtém, controlam, melhoram e demonstram a qualidade evoluem continuamente de acordo com as mudanças políticas, sociais e econômicas. De acordo com os quadros apresentados, pode-se observar os momentos históricos e conceitos que variam na apresentação e são subdivididas ou agrupadas. No período do século XVIII e XIX, surge nas fábricas, uma divisão do trabalho com a figura do artesão, o qual era responsável pela produção e a qualidade do produto, desde a concepção até a comercialização. Após a crescente visão de produção em massa, surge a figura do inspetor formal, porém o trabalho de inspeção era reduzido a contagem, classificação e separação do produto que era bom do que era defeituoso. Na década de 30, o controle estatístico de processo e técnicas de amostragem acompanhava e avaliava a produção diária, naquela época, principalmente dos produtos bélicos, visto da Segunda Guerra Mundial. Estas técnicas possibilitavam a inspeção eficiente e detectava as causas dos defeitos com objetivo de prevenir falhas. Ao final da década de 40 já se instaurava o controle da qualidade.
A partir da década de 50, a qualidade volta-se para o enfoque do gerenciamento, apresenta-se o conceito de custos da qualidade, do projeto à utilização, e envolvendo todos os departamentos da empresa, passando a ter forte conotação preventiva, destaque para o programa zero defeitos, controle total dos aspectos técnicos, administrativos e organizacionais na engenharia da confiabilidade, exigindo maiores garantias e responsabilidades. Não há um período específico para o início da gestão estratégica da qualidade, a qual consiste em utilizar a melhoria como arma estratégica para tornar a organização mais competitiva e rentável. Neste sentido, a visão de liderança inovadora, satisfação dos clientes e desenvolvimento organizacional, além da melhoria contínua de seus processos, produtos, serviços e relacionamentos, através do compromisso assumido por todos, em equipe.
O conceito mais antigo, “qualidade como excelência”, traz como pontos fortes as características de criar a imagem do marketing como para recursos humanos, revelando o produto como de alto padrão. Porém, amplo e abstrato não é capaz de nortear o trabalho dos gestores e não basta investir no desempenho é necessário pensar também no consumidor. Conceituando “qualidade como valor”, o qual embora comece a abranger o significado de qualificar também os vários fatores como conveniência, preço, atendimento de necessidades, ainda como conceito abstrato de valor que muda com o tempo. Então, surge o conceito de “Qualidade como Conformação de Especificações”, pelo qual padronizar é o foco, tudo é medido, quantificável, monitorado conforme especificações para reduzir custos e elevar a produtividade. Porém, isso é focar somente no ambiente interno, e ainda mais não dá para se medir o setor de serviços, por exemplo, no qual o consumidor está mais interessado em desempenho do que em conformidade de padrões. Aí surge o conceito recente de “Qualidade como atendimento e/ou Superação das Expectativas dos Clientes”, considera-se a perspectiva do consumidor, ampliando a visão para o plano externo da empresa. Porém, é mais complexo, lida com o componente subjetivo do consumidor podendo confundir satisfação emocional apenas com a qualidade de produtos e serviços.


A contribuição de Deming em relação à melhoria da economia japonesa

Edward Deming contribuiu para melhorar e modificar a postura dos japoneses quanto às ideias de qualidade, alterando a visão de que os produtos e serviços deveriam atender as necessidades do cliente e que a competitividade depende da satisfação do mesmo. Além disso, não deveria haver a preocupação em atingir a qualidade somente na vigência de uma inspeção, isso deveria ser contínuo, a busca por melhorias. O intuito era de instituir novas técnicas de qualidade, através da superação de barreiras e do medo, investimento em liderança e treinamento, diminuição do custo total ao trabalhador com um fornecedor único, entre outros princípios e com essas mudanças foi responsável pelo grande desenvolvimento das indústrias japonesas no período do pós-guerra.

Quem de fato define o que é qualidade em um produto ou serviço e por quê?

Alguns autores definem qualidade como "adequação ao uso" enquanto outros a consideram como "conformidade com especificações". Portanto, pode-se afirmar que quem usa, ou consumidor, determina a qualidade do produto, serviço ou estabelecimento, ou também que as normas definidas de conformidade com os "ISOs" e os sistemas também definem.

De que forma um bom gerenciamento da informação pode contribuir para a gestão de uma organização e torná-la mais competitiva no mercado?
Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente.Ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe.
Baseando-se em informações consistentes e bem processadas, através do conhecimento acessado pelos setores envolvidos, há melhor embasamento para tomada de decisões e eficiência na recuperação de conhecimento tornando a empresa mais competitiva.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Projeto interdisciplinar


LUIS GONZAGA E A ASA BRANCA – O SER TÃO NORDESTINO


 A interdisciplinaridade acontece principalmente pautada na integração, ou seja, na ponte entre os conhecimentos e na interação, as relações entre os sujeitos envolvidos. Neste sentido, vê-se a necessidade de buscar novos caminhos, quebrando os paradigmas dos compartimentos das disciplinas, que consistem em formas lineares de classificar o conhecimento, pois raramente um tema é tratado apenas em uma área específica. Um caminho para a interdisciplinaridade consiste no desenvolvimento de projetos que respondam aos problemas enfrentados no próprio saber. Elaborando uma identificação dos pontos de encontro no concreto e não apenas no teórico. O objetivo principal deve ser sempre o de criar estratégias para facilitar a aproximação.
Assim, a proposta do tema de pesquisa seria o projeto interdisciplinar: “Luis Gonzaga e a Asa branca – O ser tão nordestino”, poderia ser trabalhada com o Ensino fundamental, com o objetivo de resgatar a importância da cultura popular nordestina. O tema incentiva a descoberta da identidade cultural nordestina e das várias manifestações existentes na região, buscando informações através de pesquisas e da reconstrução concreta dos diferentes saberes existentes, como o cordel, o repente, a música, as danças, as lendas, a culinária, as festas populares e outros elementos que dão identidade à cultura popular nordestina. Envolvendo as áreas de conhecimento em Ciências Humanas e suas Tecnologias, Linguagem e Códigos e Ciências da Natureza e as disciplinas de Geografia, História, Ciências, Arte e Língua Portuguesa.
Ao envolver a música trabalhamos o sentido de conhecer a realidade que envolve as dificuldades da seca, que pode ser vista em geografia e biologia, com as variedades climáticas e de vegetação. Pode-se perceber a riqueza da canção, as rimas, o ritmo, bem como a tradição nordestina do forró, baião e da festa junina, por exemplo. Ainda mais, ao conhecer o autor da música, Luiz Gonzaga incentiva-se abordar o contexto histórico em que ele viveu e também pode-se conhecer o próprio contexto histórico dos alunos através do trabalho com biografias e Linha de Tempo. Outra proposta é envolver a arte nesta obra, com questionamentos sobre como representar o sertão artisticamente? Como se sente ao perceber a seca nestas músicas? Pode-se ainda trabalhar a seca no contexto de valorizar a água como essencial à vida humana e questionar os alunos a respeito dos temas de racionamento e estiagem que enfrentamos com o aquecimento global.
É fundamental a participação das novas tecnologias da informação e da comunicação linguagens multimidiáticas, softwares, produção de comunidade de pesquisadores, o que ampliam e agilizam esta implementação da reforma intelectual e institucional, somos, enquanto pesquisadores veículo de mudanças da forma de pesquisar, deste processo irreversível da ciência contemporânea. Neste interim, pode-se utilizar a internet, por sua vez, para a pesquisa de conteúdo jornalístico sobre preconceito contra os nordestinos e até utilizar este tema para desenvolver uma campanha contra o bullying, pois, a ciência não tem sentido se não utilizada para resolução dos grandes problemas que afetam a sociedade em termos culturais e de avanço democrático de acesso ao saber. Portanto, pode-se entender que os campos do conhecimento se alimentam de metodologias, teorias, diversos fenômenos que interagem e se integram compreendendo o ser humano de forma global, como um todo.

Veja mais: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=24968>

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Interdisciplinaridade em Metodologia da Pesquisa

As contribuições da interdisciplinaridade para os diversos campos do conhecimento

O livro da disciplina apresenta o pensamento de uma das maiores pesquisadoras do tema Interdisciplinaridade e a forma com que ela orienta aos pesquisadores sobre os desafios e buscas, que incorporadas à própria identidade, auxiliam na totalidade do conhecimento, de acordo com os procedimentos diferenciados das formas de pesquisar.
Na pesquisa interdisciplinar, a descoberta de si mesmo, do mais interior do que somos conduz-nos à explicitação do como nos representamos. Nesse caminho de interiorização o objetivo do pesquisador é a busca de uma nova forma de conhecimento. É caminho no qual, em certo momento, o pesquisador passa a tomar contato com seu universo imagético. (FAZENDA)
De acordo com a autora, o sentido da pesquisa, portanto, deve ser de dentro para fora, ou até de fora para dentro, porém deve estar incutida na vida do pesquisador, no sentido de perceber o valor do seu trabalho, o que poderá servir como base para os demais colegas e para a própria educação em si.
Outro elemento do processo de pesquisa interdisciplinar é a escuta, a qual faz parte de um sentimento denominado amor, tanto no lado poético, artístico, quanto da arte na academia. O qual é demonstrado e vivido não somente com palavras escritas, mas com verdade nas ações desenvolvidas e registradas.No vídeo do programa Pensar e fazer arte, com Ivanir Fazenda, observa-se o conceito polissêmico de Interdisciplinaridade:
Se fossemos definir a Interdisciplinaridade, poderíamos dizer que seria a junção de disciplinas, aproximação de conteúdos que se intercomunicam, uma somatória de linguagens, algumas disciplinas se aproximam mais do que outras. Porém, conceituar vai muito além disso: Gusdorf, em 1956, apresenta uma concepção atitudinal, como se fosse mastigando o conceito pouco a pouco e esperando a digestão deste, e deveria se sentir totalmente envolvido por este conceito e todos os atos serão interdisciplinares.
Existe um conhecimento além do disciplinar, habitando nas entrelinhas que move não só racionalmente, mas na alma. Contagia a alegria da descoberta e isso não é novo, vem desde o nascimento, quando nós nos fazemos compreender e entrar em um processo de euforia, alegria e desejo de conhecer cada vez mais.
Quanto às diferenças de atitude, há um jeito de fazer educação com arte, com talento e inclusão de todos os tipos de conhecimento, o que acarreta em solidão e incomoda aos outros que ainda estão sentados e acomodados em seus lugares, porém ao perceber a riqueza dos atos podem ser contagiados pelas atitudes do professor interdisciplinar.
Todos possuem um talento que demoram para ser reconhecidos ou ainda não serão. O que há de arte em alguma pessoa? Eu preciso acreditar que a alma das pessoas possui um sentido de plenitude em cada ser humano que se configura na forma como olhamos:
Primeira camada: olhar superficial e exterior; Indo além, para segunda camada, atrás dos objetos e roupas, há um olhar nos gestos e sentimentos. Tirando o talento que está dentro de cada um e observar que há uma saída e utilização para o benefício de cada um. Ao compartilhar as ações com as pessoas o jeito que ela se coloca e aos poucos com o tempo os sentimentos. Este exercício deve ser diário.
A interdisciplinaridade deve ir além da justaposição de disciplinas - multidisciplinaridade, mais que isso, está envolvida na participação e utilização dos conhecimentos de todos os tipos sob diferentes pontos de vista na construção de sentidos diferentes.
O pensamento humano, nesse ínterim, é percebido com a diversidade não fragmentada. A interdisciplinaridade surge neste cenário como um meio, não um fim, através da qual são contempladas as dimensões humanas e afetivas.
Portanto, o professor é convidado a fazer diferente e ser mais que um executor de projetos.

A Interdisciplinaridade e os desafios


A interdisciplinaridade acontece principalmente pautada na integração, ou seja na ponte entre os conhecimentos e na interação, as relações entre os sujeitos envolvidos. Neste sentido, vê-se a necessidade de buscar novos caminhos, quebrando os paradigmas dos compartimentos – disciplinas, formas de classificar o conhecimento, pois raramente um tema é tratado apenas em uma área. É necessário discutir as questões entre várias disciplinas. Para isto, há os seguintes elementos que auxiliam neste processo:
·                    Atitude e método
·                    Integração dos conteúdos
·                    Concepção unitária
·                    Ensino e pesquisa – dicotomia
·                    Ensino e aprendizagem – ao longo de toda a nossa vida.
Pode-se compreender a Interdisciplinaridade ainda como a inter relação entre vários campos de conhecimento visando a pluralidade de sentidos. Este processo segue os seguintes passos para o desenvolvimento de projetos interdisciplinares:
1-            Planejamento – reflexão para o projeto, deve-se ter em mente um esboço e previsão do desenvolvimento
2-            Execução – itens a partir da metodologia de pesquisa. Tema, resumo, objetivos geral e específico, público-alvo, disciplinas envolvidas, duração–cronograma, metodologia e as estratégias, recursos utilizados materiais e humanos, bibliografia e avaliação.

Exemplos de temas interdisciplinares: Tema da violência. Recursos humanos. Dança – envolve disciplinas de história, etc. Meio ambiente – sociologia, ciências biológicas, tecnologia. Mapeamento do DNA – Filosofia, ética.

Nas últimas décadas nota-se a constante união entre as áreas para a totalidade da formação humana na ciência. A própria realidade cotidiana quebra os paradigmas da disciplinaridade que é gerada pelo método de fragmentação que dá forma à disciplinaridade, o que traduz a nova postura de comunicação e partilha de saberes diversos para a criação de novos campos do saber.
Pode-se pensar na disciplinaridade nos seguintes termos:
Inter – Os campos do conhecimento se alimentam de metodologias, teorias, diversos fenômenos que interagem e se integram. Apresenta-se como um Elo de ligação das diferentes disciplinas. Pensa o ser humano de forma global, como um todo.
Multi – Aglutinação de vários campos definidos de conhecimento.
Trans - Necessidade de reconhecer o transcender dos fenômenos e pensar em engajamento com a ética, por exemplo. Transgressão da disciplina englobando saberes populares e arte por exemplo.
Pode-se dizer que pesquisador e objeto pesquisado foram estruturados rigidamente separadamente. E ainda há muita dificuldade na prática, há um desinteresse na formação integral do conhecimento e os currículos ainda são lineares e por isso geram conflitos. Porém, o ser humano não pode ser pensado de forma separada e a perspectiva já aponta para a construção de equipes interdisciplinares para os resultados das pesquisas e vê-se a ciência moderna caminhando para o desafio da transdisciplinaridade.

Os desafios na busca da Interdisciplinaridade


Há diferença grande entre discurso e prática interdisciplinar. A política educacional ainda é compartimentada em disciplinas separadas. Além disso, faz-se necessário que uma equipe multidisciplinar dialogue para que haja entendimento, a fim de que haja interesse em criar uma linguagem comum, uma vez que os atores estejam motivados para integração e interação, o que gera “lerdeza” para implantação de reformas institucionais desta cultura.
Outro desafio é o cultural, pois desde pequenos os alunos entendem cada disciplina com sua especificidade, de pensar em coisas separadas. Observam-se os primeiros passos para pensar em mudanças da universidade, por exemplo, nos modelos disciplinares que não facilitam a interdisciplinaridade na ciência. Essa reforma deve vir da base, os professores exercitam a trans pela interdisciplinaridade.
A docência é vivida no campo da disciplinaridade, porém a pesquisa não. A formação dos professores, neste sentido, deve ser exercitada cotidianamente.
O acúmulo de conhecimento é latente, por isso ao elaborar um programa o desafio é tentar encontrar formas de buscar vários tipos de autores e literaturas que apresentem visões de áreas conectadas e distintas. A elaboração e reelaboração de programas e compartilhar com as pessoas envolvidas na instituição, diminuindo, através do diálogo as distâncias entre as disciplinas.
Um caminho para a interdisciplinaridade consiste no desenvolvimento de projetos que respondam aos problemas enfrentados no próprio saber. Elaborando uma identificação dos pontos de encontro no concreto e não apenas no teórico. Criar estratégias para facilitar a aproximação.
É fundamental a participação das novas tecnologias da informação e da comunicação (linguagens multimidiáticas, softwares, produção de comunidade de pesquisadores), o que ampliam e agilizam esta implementação da reforma intelectual e institucional, somos, enquanto pesquisadores veículo de mudanças da forma de pesquisar, deste processo irreversível da ciência contemporânea. A ciência não tem sentido se não utilizada para resolução dos grandes problemas que afetam a sociedade em termos culturais e de avanço democrático de acesso ao saber.

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Empreendedorismo em Unidades de Educação

Empreendedorismo em Organizações públicas


O Empreendedorismo relaciona-se com criar algo novo, transformar ideias inovadoras em ações através das quais se produzem resultados sejam materiais (lucro) ou imateriais (satisfação, atendimento de necessidades).
“Assim, o empreendedorismo relaciona-se à criação de algo (ideia, produto, serviço, processo), que caracteriza uma novidade ou inovação no ambiente (diferente do que já existe), de modo organizado (planejado, controlado, administrado), com o objetivo de gerar riqueza (resultado), assumindo-se os riscos dessa criação (avaliando as dificuldades e possíveis problemas ou desafios a serem enfrentados) ”.
Pode-se observar que a motivação para esta atitude de empreender vem de uma ação por necessidade ou oportunidade. A primeira ocorre quando há falta de trabalho, por exemplo e a pessoa tem a necessidade de criar um novo trabalho para seu sustento. A segunda, é a do profissional que mesmo empregado ou não observa a chance de criar o empreendimento, assumindo os riscos de fracasso e a vontade de obter ganhos (ser o próprio patrão, ter liberdade de sair da rotina, criar oportunidade de satisfação tanto no âmbito pessoal quanto à sociedade).
Durante a infância, pode-se focar principalmente na educação financeira e nos princípios de independência, inovação, capacidade iniciativa e criativa, facilitando à criança focar nas próprias oportunidades, no potencial do envolvimento em questões como construção do projeto de vida da criança, pautado nos sonhos dela com perseverança.
A juventude vem cada vez mais participando dessa área e lançando produtos novos e criativos. Como é de característica da juventude as ideias e ideais, além disso, o jovem não tem medo de empreender, pois tem acesso às diversas informações necessárias para buscar o pioneirismo e acreditar nas chances de sucesso no mercado.
Os idosos, no que diz respeito a aposentadoria tem mudado o foco ao longo dos anos e na prática resolvem abrir um negócio, montar roteiros de viagem e retornar ao antigo emprego em jornadas reduzidas abertas a novas possibilidades.
O empreendedorismo é instrumento econômico de desenvolvimento da sociedade, pois aumenta a renda do cidadão, contribui para a produtividade e disponibilização de tecnologias, produtos e serviços.
Estas ações nas organizações públicas transformam o poder em favor do cidadão e seus direitos. Atualmente, há uma crescente preocupação em fiscalizar os bens e as atividades realizadas pelo poder público. Porém, ainda se tem um investimento muito aquém nas diversas áreas públicas e é necessário que se faça um bom uso dos recursos escassos. Portanto, o desafio é inovar e utilizar bem os recursos que vem da sociedade contribuinte.

A criação de projetos ou empreendimentos em organizações públicas


Pode-se haver remuneração ou não neste tipo de empreendimento, mas a motivação frequente ao empreender nestes setores geralmente é de que haja um reconhecimento social e satisfação pessoal, considerando-se assim, uma missão de criar e inovar com qualidade.

Desafios do intraempreendedor

Consideram-se empreendedores os que criam novos empreendimentos e os que inovam dentro de organizações e negócios que já existem, este último chamado de intraempreendedor. Para este servidor que esteja empenhado em desenvolver projetos inovadores dentro das organizações há vários desafios.
Segundo o Livro da disciplina, pode-se considerar como desafio maior é que não basta querer é preciso poder! Pois, as organizações públicas - até mesmo as instituições privadas, são permeadas por leis, normas, resoluções e regras que muitas vezes limitam as ações e delimitam os termos de mudanças, o que impede o processo criativo do intraempreendedor. Portanto, deve-se encontrar oportunidades dentro destas margens e saber relacionar-se com os profissionais habilitados, a fim de convencê-los, de maneira persistente, que é realmente necessário o tipo de mudança proposta e flexibilizar estas possíveis normas, de forma a influenciar a execução do novo empreendimento e ter seus projetos aceitos e executados;
Ainda podemos considerar mais alguns desafios:
Ø Administração dos recursos: para fazer mais com menos, utilizar bem, pois os recursos advêm da população através dos impostos;
Ø Gestão eficiente: a fim de determinar e alcançar as metas e gerar os resultados externos esperados, de modo a satisfazer as expectativas da sociedade (público-alvo).
Ø Análise crítica de chefias e órgãos especializados aos devidos projetos: que avaliem a viabilidade técnica, financeira e social antes de autorizá-los, pois deve-se ter em mente a possibilidade do fracasso, embora os esforços devem ser feitos para levar o novo empreendimento ao sucesso. Nesse sentido, aprender com os erros e evitar fracassos maiores muitos projetos são interrompidos para que não acarretem em maiores perdas dos recursos públicos;
Ø Existência de um ambiente amigável à inovação e à mudança, propício ao intraempreendedorismo;
Ø O interesse deve ser público e coletivo, sobrepondo aos interesses individuais;
Ø Aprender sempre mais: de maneira sistêmica, que abranja todos os setores da empresa;
Ø Manter o espírito crítico, questionador e impulsionador de mudanças e quebras de paradigmas;
Ø Formalizar a ideia em projeto escrito e elaborado através de dados e informações relevantes, objetivos delineados e resultados esperados;

Características do servidor público intraempreendedor:


Há alguns aspectos relevantes para caracterizar o servidor que se propõe a desenvolver a inovação nas organizações, mesmo sem podermos dizer que há um perfil claro que identifiquem com exatidão este profissional, pode-se compor um conjunto de algumas habilidades essenciais dentre as capacidades que devem possuir, sobretudo destacam-se:
Ø Buscar a inovação e melhorias dos processos organizacionais;
Ø Conhecer bem sobre o negócio ou setor, identificando possíveis riscos;
Ø Pensar constantemente em criar produtos, serviços e projetos para atender melhor às necessidades dos cidadãos;
Ø Desenvolver competências necessárias para elaboração profissional de projetos;
Ø Atuar em equipe com comprometimento e treinamento adequado, observando e usufruindo das competências de cada membro, atribuindo metas e tarefas de acordo com o perfil.
Ø Desenvolver a capacidade de negociação, aprender a planejar e conduzir o processo pois, podem ocorrer mudanças de chefia e cargos de comando que autorizem ou não a continuidade de projetos já iniciados;
Os processos de intraempreendedorismo contribuem com a motivação do servidor, pois o intraempreendedor desenvolve habilidades questionadoras, propostas de mudanças e inovação das organizações;

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Gestão da Informação

A interação entre a gestão da informação e as decisões tomadas nas organizações

Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente.
Ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe.

O papel da gestão da informação nas diversas organizações

O gestor da informação é o profissional capacitado a atender diferentes áreas e os mais diversos ambientes de trabalho e para isso deve desenvolver um pensamento sistêmico e considerar a visão do todo e a composição do sistema.
Levando em consideração a contextualização do sistema a fim de definir o que será possível e viável para elaborar propostas para a solução dos problemas de maneira lógica e matemática, mas também abordando a consciência do humano e real.
Lidando com a análise e interpretação de informações, bem como os recursos tecnológicos e informatizados, pode direcionar os encaminhamentos ao setor específico da empresa reduzindo as incertezas e ajudando a organização a reconhecer e identificar as fontes, transformações e ações necessárias pois agrega a qualidade e a relevância da informação promovendo soluções estratégicas após as fases de coleta, processamento, armazenamento e distribuição.

O papel estratégico da Gestão da Informação, aplicado às organizações, como ferramenta para atingir os objetivos organizacionais.

De acordo com as necessidades da empresa o sistema de informação desenvolvido desempenha um papel de apoio na articulação dos vários subsistemas que a constituem e efetua o processamento dos dados vindos dos vários setores, gerando informação útil e em tempo real para que a gestão tome as decisões e as ações cabíveis. Utilizando dessas ferramentas de gestão, a organização cria vantagens competitivas do mercado.
A gestão da informação assim, faz uma ponte entre a gestão estratégica e as tecnologias na empresa, filtrando as informações que interessam e em seguida define processos, identifica as fontes e gera novos relatórios dos sistemas.
A partir das ferramentas, permitem moldar a informação, agilizar o retorno das possíveis respostas aos problemas e transmitindo de maneira eficaz o conhecimento ao gestor para facilitar a tomada de decisão.
Os sistemas de informação são divididos pelos três níveis de organização:
SIE = ESTRATÉGICO – SISTEMA DE INFORMAÇÃO EXECUTIVA
SIG = TÁTICO= SISTEMA DE INFORMAÇÃO GERENCIAL
SPT = OPERACIONAL= SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE TRANSAÇÕES.
Os sistemas de informação são divididas pelos  três níveis de Organização:
- Sistemas de vendas e Marketing
- Sistemas de informação da Produção
- Sistemas Financeiros e Contábeis
- Sistemas de Recursos Humanos.
 Os principais objetivos ao se investir em sistemas de informação:
- Atingir a excelência operacional e a redução de erros
- Criar produtos inovadores
- Estreitar o relacionamento com os clientes, gerar fidelização
- Melhorar a tomada de decisão e diminuir os riscos
- Aumentar a competitividade
- Criar estratégias
 Todas as escolhas feitas em uma empresa implicam em tomada de decisão.Em todos os níveis e departamentos são tomadas decisões. A tomada de decisão nas organizações é sempre uma forte razão de apreensão por gerentes executivos. (BARBOSA, J.)

A informação relacionada a tomada de decisão, ferramenta de competitividade nas organizações e as novas tendências de gestão


As empresas, bem como as organizações ganham e perdem ao tomar uma decisão. Desse modo, para que o risco assumido em perder seja melhor administrado e sobretudo para ter o cálculo das consequências, faz-se necessário definir e avaliar esses aspectos que ocorrem no processo de tomada de decisão, seguindo o modelo de ações estratégicas da própria empresa ou de acordo com o filtro individual das informações fornecidas.
De acordo com os textos estudados, os sistemas de informação têm a finalidade de oferecer a estrutura para que haja uma reação por parte das empresas, alicerçadas por uma apresentação das informações, que capturem ou recuperem dados através da análise em função do processo de decisão, envolvendo um contexto para o decisor, de acordo com o objetivo da empresa. Dessa forma, as decisões podem ser tomadas sob diversas condições: certeza, incerteza e de risco, relacionadas diretamente ao potencial informativo do responsável pela análise e geração da melhor informação do sistema.
Através da informação é possível tomar a decisão com solidez, referência e histórico. Pois, há a formação de indicadores de fundamentação e movimentação seja dos valores envolvidos, seja dos fatores pessoais ou os dados sobre a estimativa econômica da empresa, estabelecendo comparações sobre o que é importante para o cliente e a capacidade de avaliar os registros quantificadores e qualificadores para fundamentar a escolha. Assim, confiar apenas na intuição, nas experiências passadas e muitas vezes ultrapassadas, poderá ser um caminho sem volta para qualquer gestor. É na transformação dos dados consistentes que são organizados, tratados e disponibilizados para este processo que se pode configurar os melhores resultados.
De acordo com a entrevista do professor Rogério Cardoso, pode-se verificar as novas tendências da gestão da informação, pautadas principalmente na mobilidade, a grande capacidade de coletar dados via computador, na web e no celular, através do qual o gestor pode tomar decisões rápidas e apenas enviar. Outra tendência é a da Virtualização, considerando os dados que são armazenados por e-mail, na nuvem, no ambiente virtual. Além disso, os arquivos chamados de Big data, compostos por grandes estruturas de armazenamento na rede.
Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente. Para tanto, ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe.
A informação também assume o papel de insumo estratégico, que se torna a base para a competitividade da empresa. Ao investir nos sistemas de apoio, especialistas e colaborativos, a organização se destaca na exploração do uso das ferramentas de suporte, obtendo a rapidez na organização dos procedimentos relacionados ao conhecimento e aplicação para novas oportunidades de negócios, desafios e metas. Quanto melhor o gerenciamento apoiado nos sistemas de informação, maior a redução de custos, a eficácia na comunicação, integração entre os departamentos, gerando a valorização das ações voltadas aos clientes em geral e a produtividade, já que gera rapidez nas transações rotineiras e facilita a realização dos trabalhos, otimizando os resultados esperados.
De acordo com a fala do administrador Mario Persona, na atualidade existem os vendedores, que colocam a informação nos diferentes meios, e os compradores, que precisam da informação. No caso das organizações, anteriormente, a ordem era para que os funcionários encerrassem a conversa e fossem trabalhar, porém, atualmente, a ordem é que comecem a conversar e a trabalhar. A interação e a comunicação entre pessoas de departamentos diferentes contribuem para uma nova cultura de mudança e para a informação. Ao conversarem, os funcionários trabalham e conhecem a realização do outro, conhecem uns aos outros e trocam informações sobre o trabalho, isso faz com que se integrem os setores da organização, na qual todos dependem de todos, da análise de um depende a transmissão do outro e o retorno em geral.
Assim, percebe-se que há várias vantagens em transformar esses dados em informação e conhecimento, mas principalmente focar na transformação da realidade da organização e do mercado, suprindo as necessidades, resolvendo problemas e aumentando a capacidade de atuação. Através da informação, pode-se conhecer a realidade da empresa no passado, as ações que podem ser tomadas no presente, além de levantar uma projeção do futuro com relação a própria sustentabilidade e sucesso. Portanto, através deste conteúdo abrangente e muito atual, também se pode pensar nas ações do ambiente de trabalho que estamos desenvolvendo quais os dados coletados diariamente, transformados em informação e ação. Qual a contribuição da leitura destas informações para as organizações a que estamos inseridos a fim de alcançar os objetivos da empresa e também os objetivos pessoais.

Feature (Side)

© 2013 Professorando. All rights resevered. Designed by Templateism