QUALIDADE EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
As ações das organizações e a forma como planejam, obtém, controlam, melhoram e demonstram a qualidade evoluem continuamente de acordo com as mudanças políticas, sociais e econômicas. De acordo com os quadros apresentados, pode-se observar os momentos históricos e conceitos que variam na apresentação e são subdivididas ou agrupadas. No período do século XVIII e XIX, surge nas fábricas, uma divisão do trabalho com a figura do artesão, o qual era responsável pela produção e a qualidade do produto, desde a concepção até a comercialização. Após a crescente visão de produção em massa, surge a figura do inspetor formal, porém o trabalho de inspeção era reduzido a contagem, classificação e separação do produto que era bom do que era defeituoso. Na década de 30, o controle estatístico de processo e técnicas de amostragem acompanhava e avaliava a produção diária, naquela época, principalmente dos produtos bélicos, visto da Segunda Guerra Mundial. Estas técnicas possibilitavam a inspeção eficiente e detectava as causas dos defeitos com objetivo de prevenir falhas. Ao final da década de 40 já se instaurava o controle da qualidade.A partir da década de 50, a qualidade volta-se para o enfoque do gerenciamento, apresenta-se o conceito de custos da qualidade, do projeto à utilização, e envolvendo todos os departamentos da empresa, passando a ter forte conotação preventiva, destaque para o programa zero defeitos, controle total dos aspectos técnicos, administrativos e organizacionais na engenharia da confiabilidade, exigindo maiores garantias e responsabilidades. Não há um período específico para o início da gestão estratégica da qualidade, a qual consiste em utilizar a melhoria como arma estratégica para tornar a organização mais competitiva e rentável. Neste sentido, a visão de liderança inovadora, satisfação dos clientes e desenvolvimento organizacional, além da melhoria contínua de seus processos, produtos, serviços e relacionamentos, através do compromisso assumido por todos, em equipe.
O conceito mais antigo, “qualidade como excelência”, traz como pontos fortes as características de criar a imagem do marketing como para recursos humanos, revelando o produto como de alto padrão. Porém, amplo e abstrato não é capaz de nortear o trabalho dos gestores e não basta investir no desempenho é necessário pensar também no consumidor. Conceituando “qualidade como valor”, o qual embora comece a abranger o significado de qualificar também os vários fatores como conveniência, preço, atendimento de necessidades, ainda como conceito abstrato de valor que muda com o tempo. Então, surge o conceito de “Qualidade como Conformação de Especificações”, pelo qual padronizar é o foco, tudo é medido, quantificável, monitorado conforme especificações para reduzir custos e elevar a produtividade. Porém, isso é focar somente no ambiente interno, e ainda mais não dá para se medir o setor de serviços, por exemplo, no qual o consumidor está mais interessado em desempenho do que em conformidade de padrões. Aí surge o conceito recente de “Qualidade como atendimento e/ou Superação das Expectativas dos Clientes”, considera-se a perspectiva do consumidor, ampliando a visão para o plano externo da empresa. Porém, é mais complexo, lida com o componente subjetivo do consumidor podendo confundir satisfação emocional apenas com a qualidade de produtos e serviços.
A contribuição de Deming em relação à melhoria da economia japonesa
Edward Deming contribuiu para melhorar e modificar a postura dos japoneses quanto às ideias de qualidade, alterando a visão de que os produtos e serviços deveriam atender as necessidades do cliente e que a competitividade depende da satisfação do mesmo. Além disso, não deveria haver a preocupação em atingir a qualidade somente na vigência de uma inspeção, isso deveria ser contínuo, a busca por melhorias. O intuito era de instituir novas técnicas de qualidade, através da superação de barreiras e do medo, investimento em liderança e treinamento, diminuição do custo total ao trabalhador com um fornecedor único, entre outros princípios e com essas mudanças foi responsável pelo grande desenvolvimento das indústrias japonesas no período do pós-guerra.
Quem de fato define o que é qualidade em um produto ou serviço e por quê?
Alguns autores definem qualidade como "adequação ao uso" enquanto outros a consideram como "conformidade com especificações". Portanto, pode-se afirmar que quem usa, ou consumidor, determina a qualidade do produto, serviço ou estabelecimento, ou também que as normas definidas de conformidade com os "ISOs" e os sistemas também definem.
De que forma um bom gerenciamento da informação pode contribuir para a gestão de uma organização e torná-la mais competitiva no mercado?
Com as informações convertidas a uma base digital o tempo e o espaço se confundem dada a velocidade com que se pode gerar os dados reais. Essa interatividade torna o indivíduo capaz de trocar informações de qualquer lugar para qualquer lugar, armazenar informações passadas e elaborar planejamentos futuros no presente, diariamente.Ter acesso e compartilhar informações são capacidades que baseiam as decisões das organizações. No mundo interconectado, apresentar respostas efetivas aos problemas de gerenciamento, de acordo com que criam, monitoram, localizam e avaliam os dados de atuação dos recursos humanos e demandas tecnológicas, financeiras, materiais bem como os recursos físicos, torna-se a capacidade visada pelas empresas, para incrementar a competitividade, seja via hardware software e redes de telecomunicação adequadas à organização, alcançando resultados parciais e totais de diagnóstico que nortearão as respostas adequadas às decisões da equipe.
Baseando-se em informações consistentes e bem processadas, através do conhecimento acessado pelos setores envolvidos, há melhor embasamento para tomada de decisões e eficiência na recuperação de conhecimento tornando a empresa mais competitiva.
0 comentários:
Postar um comentário
Pode comentar...