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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Minha primeira resenha crítica

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PRECURSORES DO ENSINO A DISTÂNCIA NO MUNDO: AUTONOMIA, PLANEJAMENTO E DIREÇÃO

Hack, Josias Ricardo. O ensino superior a distância no mundo. In: _______. Introdução à educação a distância. Florianópolis: LLV/CCE/UFSC, 2011. 126 p.

Josias Ricardo HACK é músico, educador, pesquisador e comunicólogo. Mestre em Comunicação Social pela UMESP (Universidade Metodista de São Paulo), especialista em Formação de Professores na Modalidade de Educação a Distância pela UFPR (Universidade Federal do Paraná) e doutor em Comunicação Social pela UMESP. Suas produções acadêmicas versam principalmente sobre: múltiplas tecnologias e aprendizagem colaborativa; Educação a Distância; e-learning; b-learning; digital storytelling; processos comunicacionais.
Os autores citados na obra são basicamente Otto Peters, que em seus estudos, afirma ser adepto da autoaprendizagem, pontuando que o aluno deve ter mais autonomia e liberdade dentro do processo educacional a distância. Por mais de quarenta anos o foco de sua pesquisa foi sobre o desenvolvimento conceitual de educação a distância. Ele acreditava que a cultura, a economia e a política são influentes em atividades educacionais.
 O capítulo analisado do Livro da Disciplina enfoca o histórico e a presença da EAD em alguns países, além de abordar as experiências atribuídas a cada personagem do processo de ensino-aprendizagem a distância e analisar as características principais dos métodos e técnicas destas Universidades consideradas precursoras na modalidade de ensino a distância. Os países estudados englobam África do Sul, a Inglaterra, os Estados Unidos, a Alemanha, o Japão, o Canadá e a Espanha.
O autor introduz com a Africa do Sul, a instituição University of South Africa, fundada em 1946, a qual até a década de 70 era a única autônoma neste segmento. Utilizando a estratégia metodológica através de cursos em que eram dadas instruções por cartas e esquematizados por tarefas. Segundo o autor, eram seguidas algumas etapas: Primeiramente, a redação do conteúdo a ser cursado, trabalho efetuado pelo docente no qual era aplicada uma habilidade comunicacional escrita, para que o aluno fosse capaz de auto instruir-se. Após isto, as tarefas enviadas eram corrigidas e havia a compilação das matérias para o exame para o qual era atribuída uma nota. Depois, havia o trabalho de assistência e aconselhamento, neste processo havia a importante capacidade de comunicação interpessoal por parte do professor para com os alunos e a mediação para a discussão entre os grupos formados, esta última etapa, pode-se observar “a habilidade de administrar, conduzir e sintetizar os apontamentos levantados pela equipe”. Pode-se observar que o na Open University algumas habilidades são necessárias a fim de capacitar tanto docente quanto o aluno e envolver a todos através do espírito colaborativo, especialmente na etapa da preparação com os diversos profissionais da equipe ao preparar os materiais de estudo. A comunicação também é parte integrante desse processo, através da escrita e dos diversos meios tecnológicos disponíveis para a discussão e interação dos participantes. Além disso, é fundamental a capacidade administrativa e de organizar e gerenciar as atividades, na hora de corrigir e incentivar o auto aprendizado.
O autor segue citando o Empire State College, desde 1971. Ainda aborda o conceito de aprendizagem autônoma, aconselhamento e ajuda no estudo autodirigido. Quanto as fases, destacam-se a exploração preparatória – que acontece quando o assessor verifica as qualidades do candidato à vaga, através de questionamento próprio para aprovar o contrato de ensino; a orientação – o interesse é verificado depois de um seminário de reconhecimento do Curso e da Universidade; o enquadramento – verificam-se os conhecimentos prévios do candidato para analisar a duração do curso; a confecção do contrato de estudo; a execução do estudo autônomo; a avaliação. Neste caso, a função do docente no Empire State College consistiria em ajudar e motivar o aluno como interlocutor presente, ao fazer a ligação entre os estudantes individualmente e a universidade. Há a apresentação do diálogo intensivo e uma característica interessante neste processo é que a iniciativa de aconselhamento, planejamento e direção dos estudos partiria dos estudantes, os professores atenderiam individualmente após a solicitação deles.
A seguir, cita a Universidade na qual o autor Peters foi reitor, a partir de 1974, a Fernuniversität. De acordo com o texto, o docente deveria demonstrar a habilidade da escrita, deveria ser capaz de desenvolver em equipes formadas por outros profissionais responsáveis pelos recursos audiovisuais cooperando com eles, além de trabalhar em conjunto com os tutores acompanhando os processos de aprendizagem e ensino a distância de forma dinâmica, especialmente nas aulas presenciais com número variado de alunos. Os cursos era, enviados a cada duas semanas, havia a participação em atividades presenciais e formação continuada aos envolvidos no processo de ensino aprendizagem a fim de que sejam capazes de criar novas estratégias de acordo com a dinamicidade dos recursos.
Após estes países, é citada a estratégia japonesa da University of the Air, desde 1983. A qual é pautada em alguns objetivos principais nos quais era preciso que houvesse o estímulo para o conhecimento, que abrangesse a todos com flexibilidade, não obstante, fosse ofertada para os alunos que não puderam entrar para universidades presenciais e atendesse a modernidade, para isso foi utilizada a TV como meio de comunicação facilitador. O ensino era obtido a partir da conclusão do ensino médio. Quanto ao papel do docente, pode-se observar que deveriam colaborar com a National Institute of Multi Media Education, equipe produtora dos programas televisivos e radiofônicos, bem como a preparação das aulas nos estúdios em frente às câmeras, produção de textos complementares e suportes bibliográficos, e também havia a direção de um grupo de estudos presencial em uma sala nos centros de apoio espalhados pelo país; a correção dos trabalhos enviados pelos alunos; o aconselhamento dos estudantes, nas mais diversas etapas de evolução do processo de aprendizagem. Nesse caso, a utilização estratégica do rádio e da televisão, como fatores principais e o material impresso apenas como material complementar.
Já no Canadá, pode-se verificar a experiência consorciada Contact North, a partir de 1986. Na qual objetivava-se abranger o norte do estado e melhorar as tecnologias utilizadas: audioconferência, conferência audiográfica, videoconferência compacta e conferência por computador. Peters caracteriza a atividade docente no Contact North da seguinte forma: ensino numa sala de estúdio, com a qual estão conectados os polos de apoio onde se encontram os estudantes; planejamento, preparo e exposição de representações gráficas e ilustrações que serão utilizadas no processo de construção do conhecimento a distância; ensino por seminário virtual, conversações individuais com grupos ou com todos os estudantes em conjunto; discussão pormenorizada e aprofundada de perguntas e manifestações dos estudantes. Assim, o autor salienta que este modelo poderia ser aplicado para as universidades EaD brasileiras, pois este consórcio Contact North, proporciona uma melhoria nas condições de trabalho dos docentes, aumento no número de alunos e professores, maior possibilidade de materiais didáticos.
Finalmente, o autor expõe o exemplo da Universitat Oberta de Catalunya, Espanha, a partir de 1995, fundamentada em um Campus Virtual, ou seja, universidade virtual, sem um campus físico. O acesso a aprendizagem pela internet, o qual se apresenta com a conexão entre as pessoas ocorrendo ao mesmo tempo – chat, ou através de diferentes momentos de postagem – fórum. Há a abordagem de um plano de ensino no início de cada disciplina. E a UOC, conta com dois tipos de docentes: professor-tutor: responsável por guiar o aluno nas questões acadêmicas administrativas, resolução de problemas de matrícula, entre outros. E o professor – consultor, responsável por acompanhar o desempenho de acordo com a disciplina, estruturado no plano de ensino e materiais didáticos por ele produzidos.
O material estudado resultou da pesquisa fundamentada em diversos documentos e experiências mundiais em EaD, o que nos torna capazes de analisar o histórico e os pontos em comum entre essas iniciativas precursoras e toma-los como exemplo para os cursos a distância tanto no Brasil quanto nos demais países. O autor apresenta para o leitor, no caso, estudante de Ead, o aluno como sendo o protagonista da utilização dos meios disponíveis para aprendizagem, e o professor, o responsável por preparar, verificar e dinamizar o processo pela criação das aulas, primeiramente por tarefas enviadas por carta, áudios, transmissões educativas de TV, contato por telefone chegando até a era da internet. Porém, percebe-se também uma importante variedade de papeis, habilidades e atitudes dos envolvidos no processo de ensino aprendizagem a distância, para as quais faz-se necessário atribuir a estes o valor dado pela autonomia, cooperação e afetividade equilibrada em uma experiência de EaD crítica, criativa e contextualizada.


Cynthia Janiele Caetano da Silva Moreno, pós-graduanda em Gestão da Informação e do Conhecimento pela Unicentro.

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