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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Análise do processo de ensinar e aprender em EaD

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A realidade do processo de ensino aprendizagem a distância apresenta vários fatores que divergem da realidade do ensino presencial, os alunos geralmente não têm condições de participar diariamente do curso em uma instituição de ensino superior e não podem deixar o trabalho, ou funções do dia a dia para frequentar um curso presencial. O que não quer dizer que haja um pior rendimento para este tipo de ensino, pois uma EAD bem fundamentada em planejamento, bem gerenciada e com qualidade promove um rendimento igual ou até mesmo superior ao ensino presencial.
Os envolvidos na educação a distância, docente e aluno, precisam vivenciar o papel de sujeitos do processo, daí a necessidade de se qualificar e requalificar constantemente. Para isso, é fundamental compreender a realidade do estudante e do docente, tanto os fatores positivos, quanto os negativos. Dentre estes aspectos pode-se citar por parte do aluno: o isolamento, a capacidade de autodisciplina e organização, uso das tecnologias de comunicação, entre outros.
 Quanto ao isolamento do discente, ao se deparar apenas com um ambiente virtual, no qual ele aprende sozinho, pode acarretar em solidão, pois, há falta de um grupo no qual ele possa interagir com alguém pessoalmente. Porém essa necessidade de diálogo para refletir e compreender os caminhos para o conhecimento, isso traduz a ideia de que os envolvidos no processo, envolvam-se no diálogo abertamente, provocando a curiosidade e a pergunta de maneira ativa seja falando ou ouvindo.
Este sentimento de solidão poderá ser preenchida através de alternativas de interatividade no ambiente de estudo: bons materiais, as salas de bate-papo virtual, aulas presenciais, confraternizações esporádicas, centros de apoio, cursos intensivos de fim de semana ou de férias – quer a distância – correio, telefone, rede de radioamadores, radiodifusão, televisão, que firmarão a relação entre docente e aluno, ou até entre aluno e aluno e desenvolverão a maturidade emocional para suportar trabalhar sozinho.
Neste processo, o discente deverá estar disposto a se adaptar as mudanças de postura e participar ativamente das atividades. De fato, o fator da autodisciplina contribui para a construção do conhecimento, considerando que o aprendiz é o gestor da própria aprendizagem, capaz de reconhecer as necessidades de estudo, identificar novos conteúdos e materiais didáticos e o orientador assume, assim, o papel de mediador do processo.
A nova postura se estende aos docentes, para que sejam capazes de ajudar o educando, de maneira a cooperar com o aluno, se fazendo presente mesmo com o fator da distância, de modo a estimular o questionamento e possibilitar o diálogo, bem como adaptar estratégias de acordo com a realidade do curso e saber conviver bem com as diferenças. O professor que oferece um feedback ao aluno contribui para que o mesmo entenda que há uma pessoa por trás da tecnologia e que há alguém interessado no seu desenvolvimento de maneira cooperativa e interativa.
A busca pela autonomia do estudante depende apenas de desenvolver a capacidade de gerir a metodologia de estudo, motivação para aprender e reservar um tempo para leitura dos materiais e acesso às plataformas. Porém, não basta apenas conectividade, é preciso assumir o papel de responsável pela reconstrução dos acessos, através da interação com o material disponibilizado, colocar em prática o que foi aprendido, discutir com os colegas as teorias, gerar questionamentos e outras informações, tanto individualmente quanto no grupo em que está inserido.
Para tanto, se desapegar do texto, da cultura do livro é interessante, pois há novas formas de produzir conhecimento, com os conteúdos audiovisuais dotados de hipertextos que levam o aluno a novas pesquisas e a novas interpretações, por isso, deverão ser utilizados diversos materiais instrucionais, na diversidade da seleção de recursos que facilitará a aprendizagem.
Ao docente cabe ainda a apresentação dos materiais de estudo de modo criativo, variado e integrado, no qual o ambiente favoreça acompanhar a participação dos alunos nas atividades através dos fóruns, das correções dos questionários, participação nos chats e fornecer ao estudante suporte on-line através da comunicação eletrônica.
Além disso, o aprendiz que é visto como foco para a percepção e representação dos materiais educativos em conjunto com o professor, de maneira semelhante, traduzindo o conhecimento de novos significados, no caso os significados das pessoas e não somente nas palavras.
Este processo de ensino aprendizagem ocorre fora do quadro-de-giz, o qual inspira a falta de crítica, de forma mecânica, apenas favorecendo a cópia, decoreba e reprodução, fora deste ambiente, o aluno é produtor e coautor do processo, utiliza-se de seminários, projetos, pesquisas, discussões, painéis, enfim, as diversas formas de participação. Sobretudo, há uma visão abrangente do erro, no caso é importante que haja um desaprender de conceitos antigos e estratégias irrelevantes, pois as perguntas também são instrumentos para a procura da resposta.

O sistema AVA é importante para uma aprendizagem significativa tanto pessoal quanto colaborativa, pois através do ambiente virtual, pode-se obter várias vantagens tais como a interação entre o ambiente e o aluno, a possibilidade do discente controlar o ritmo de aprendizagem, pois o acesso é realizado de acordo com a disponibilidade de tempo de cada aluno, além disso, há a possibilidade de apresentação dos materiais de estudo de modo criativo, variado e integrado, que estimula a aprendizagem.

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