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quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Literatura no ensino médio

Trabalhando...

Para trabalhar literatura no Ensino Médio é necessário compreender a expressão do ser humano que recria uma determinada realidade através de palavras. Literatura é arte, e para que ela seja bem compreendida é preciso ressaltar o contexto: em que ela foi produzida, do aluno que a lê, do momento da leitura. A leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno nesta fase de sua formação escolar. O texto literário promove um encontro especial com a leitura, pois através do contato com a literatura o aluno descobre as múltiplas faces da linguagem, entra em contato com diferentes aspectos da Língua Portuguesa.
Quanto maior a diversidade de textos literários apresentados aos alunos, maior será a experiência que ele terá com este universo de singular beleza, magia e emoção. Neste sentido a literatura passa a ser um convite à liberdade de expressão, onde os alunos podem expressar seus sentimentos, descobrir e compreender melhor suas próprias emoções.
A faixa etária dos alunos do ensino médio varia dos treze aos dezoito anos de idade, nesta fase o adolescente encontra-se emocionalmente vulnerável, e acaba sendo influenciado diretamente pelo poder de persuasão da mídia, dos amigos, dos preceitos consumistas, deixando levar-se, na maioria das vezes, pelas falsas ideologias. Trata-se de uma fase radical na vida do aluno, haja vista, que neste período de sua vida, o educando passa a formar uma concepção de mundo, buscando afirmar sua personalidade perante os pais, os professores e, principalmente, aos amigos. Lembrando que a linguagem conotativa do gênero literário permite ao aluno manifestar suas inquietações psíquicas de maneira saudável e inteligente.
A formação de leitores de textos literários no ensino médio é um grande desafio, as vantagens e os benefícios da literatura para a formação do aluno são incontáveis. Os textos oferecem assim, a oportunidade de levar até o adolescente um mundo onde ele, o aluno, poderá encontrar verdadeiramente a liberdade por ele tão almejada. A influência que o professor exerce no aluno deve ser utilizada de maneira positiva. Se pretendemos formar leitores, precisamos, antes de tudo, ser assíduos leitores. Ninguém dá o que não possui ninguém ensina o que não conhece!
Conforme diz o módulo, é preciso “procurar nas obras que lê aquilo que pode dar sentido à sua vida” (TODOROV, 2009) e estabelecer relações com os contextos literários, histórico, cultural, sem reduzir a um apanhado de informações. Os estilos da época e do autor devem ser examinados para só depois deter-se no estilo literário da obra em si.

Atitude do professor

O professor precisa primeiramente ter noções importantes tais como associar leitura a prazer e fruição. A leitura não deve ter como foco atender a um objetivo imediato, mas privilegiar a imaginação. Para isso, é importante que se escolha o texto a ser lido, o qual esteja adequado à etapa e ao nível cognitivo dos alunos.
Começando com leituras mais ligadas ao universo deles e, indo gradativamente e conduzindo-os a textos a mais complexos, de modo que possam entender e apreciar a Literatura.

Estudar Literatura hoje com os alunos é despertar para questões profundas do ser humano, seja por meio das obras já consagradas ou ainda provocar a escrita dos nossos pequenos e novos autores. Essa paixão dos alunos de letras pelos textos, contos, romances, deve ser ainda acesa em nossa vida como professores também. Portanto, o estudo das obras é organizado, animado e instigado por nós e deve ser feito para que os alunos conheçam e compartilhem dessa paixão.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Sequência Didática : Propaganda - inglês

Segmento/Série-Ano observado: 2ª Série do Ensino Médio

Relatório de observação de aulas em que a competência de leitura é desenvolvida
Planejamento Inicial

Gênero trabalhado: Gênero Publicitário (Advertisement)

Atividades propostas:

- Reconhecer hábitos de consumo e o suporte da propaganda (jornal, rádio, televisão, internet, telemarketing, outdoor);
- Atividade de localização de informação (Verdadeiro ou Falso);
- Atividade de reflexão: produtos anunciados por faixa de horário e idade;
- Estudo da Gramática: Verbos no modo Imperativo e Graus de Adjetivo (compre, tenha, coma; o menor preço, mais barato).

Número de aulas: 04 aulas

Objetivos:

- Sensibilizar os alunos para o tema proposto: a cultura do consumo;
- Reconhecimento e aprendizagem das diferentes necessidades veiculadas em um anúncio ou propaganda;
- Reconhecimento de mensagens implícitas em anúncios ou propagandas (linguagem verbal e não verbal);
- ampliar a visão do aluno em relação ao mundo,
- observar as relações de poder e ideologias presentes no anúncio publicitário
- incentivar o aluno a criar o hábito de observação,
- desenvolver o raciocínio do olhar crítico a partir da propaganda,
- motivar os alunos a criarem suas próprias propagandas
- provocar no aluno a curiosidade investigativa e a capacidade de análise em relação à leitura crítica de textos verbais e não verbais que são produzidos socialmente.
- Reconhecimento do tema.

Materiais necessários:

- Papel sulfite, canetinhas, lápis, borracha, lápis de cor, giz de cera, papel Kraft, revistas velhas e tesouras.
- Fotocópia de propagandas em inglês;
- Fotocópia de textos sobre propaganda no rádio e na TV (Prós e Contras);
- Dicionário Bilíngue (Português/Inglês)

Descrição da pré-tarefa (pretask):

Ele iniciou o trabalho questionando os alunos em qual mercado os pais faziam as compras. Por quê?
Se é porque é próximo da casa ou se a escolha é feita com base nas propagandas em folhetos na rádio ou TV.
- Apresentar algumas propagandas, retiradas da internet, de jornais, revistas, etc.;
- Perguntar ao aluno qual propaganda chama mais atenção e por que;
- Comentar a discussão com perguntas do tipo: "Quais recursos são utilizados para mostrar cada produto: imagens, fotos, desenhos? Como são as cores? fortes ou claras? Como são as letras: grandes ou pequenas: Há pessoas na propaganda? Como são as pessoas e o que elas estão fazendo? O que mais aparece: slogan, nome da empresa, nome do produto, informações sobre o produto?";
- Perguntar qual o público-alvo de cada propaganda e peça que mostrem quais características das propagandas definem o público.

Comentários:

Utilizou o conteúdo no manuseio de diferentes textos de gêneros propaganda como cartazes, os vídeos, revistas, slogans, outdoors, internet e outros.
A apostila (Caderno do Aluno) ensina vocabulário, gramática e organização sistêmica, com aplicabilidade no dia-a-dia.

Descrição da tarefa (whiletask):

O professor apresentou a eles uma propaganda de um Shake que era de grande repercussão, uma vez que era escrito em Inglês e ter feito sucesso entre as pessoas que utilizavam.
Depois disso, entregou aos alunos vários panfletos de mercado para deixá-los manusear e procurar produtos cuja propaganda estava escrita em Inglês. Foi feita uma análise com os alunos sobre o conceito de propaganda, através da transmissão de mensagens verdadeiras ou parcialmente verdadeiras.
Aí então foi realizada uma sessão de vídeos com uma das propagandas antigas que marcaram época como: Cotonete Johnson’s, Bala de leite Kids, Pizza, pedindo aos alunos que observassem as características, o que eles falam do produto, sua imagem, se o ponto forte é o discurso ou algum recurso visual.
Leitura e entendimento de texto sobre rádio e TV

Comentários:

Provocando comentários e instigando a curiosidade, as atenções se voltaram para os detalhes que consagram essa propaganda, que é uma forma de comunicação que visa influenciar as emoções, atitudes, opiniões e ações de um público alvo específico, com fins ideológicos, políticos ou comerciais. Desta forma, o conhecimento de mundo dos alunos foi trabalhado, refletindo sobre a relação consumidor/consumo.

Descrição da pós-tarefa (posttask):

Os alunos foram divididos em grupos de quatro integrantes para elaborarem o texto da propaganda para vender seus objetos e postar vídeos no youtube. Foi feita uma votação das propagandas mais engraçadas e das mais convincentes. Foi estabelecido um dia para ser o dia da propaganda na escola para apresentar às outras turmas, comunidade escolar e pais, as produções dos alunos fazendo a exposição dos cartazes e vídeos.
- Criar ou selecionar um produto;
- Criar um vídeo e postar no youtube;
- Pesquisar e criar o "slogan";
- Pesquisar e criar uma frase usando comparativo de superioridade ou superlativo de superioridade;
- Observar os recursos usados em propaganda: títulos, cores, apelo visual, público-alvo.

Comentários:

A avaliação foi feita pela observação, do grau de envolvimento e argumentação dos alunos, avaliação contínua, avaliação de acordo com as propagandas feitas por eles. Dessa forma, eles (alunos) reforçam o conhecimento de mundo, o conhecimento textual e o conhecimento adquirido em aulas anteriores, para a elaboração e apresentação do poster e do vídeo.

Descrição das atividades de interação (atividades cooperativas):

A elaboração em conjunto de uma propaganda para vender os objetos causou uma verdadeira festa entre eles, os alunos dessa fase, embora tímidos e sempre voltados à própria realidade, também buscaram inovar e criar o novo. Junto com os colegas desenvolveram produtos muito fora do comum, alguns atuaram como produtores outros desenhistas e outros atores na produção dos vídeos.
Os alunos responderam um questionário avaliativo:
- O que conseguem fazer sozinhos? O que conseguem fazer sozinhos, mas com ajuda? Não conseguem fazer?
- Reconhece uma propaganda? Localiza informações específicas? E quanto às informações explícitas?
- Identifica palavras cognatas ou emprestadas? Trabalha em equipe e assume funções?

Texto opinativo

As pessoas buscam constantemente interagir através de uma diversidade de textos produzidos pela sociedade. Assim, diante dessa diversidade, na entrevista feita com o professor Paulinho, observou-se em seu trabalho com a classe, que ao abordar o estudo do gênero propaganda, há um estudo de textos de grande circulação na esfera social publicitária que envolve a sociedade como um todo e também aos alunos da 2ª série do Ensino Médio, uma vez que, é um tema proposto no Caderno do aluno. Trabalhar a linguagem por meio de gêneros textuais é uma das formas de explorar a língua de uma maneira contextualizada e dinâmica, como também de desenvolver e organizar as práticas de leitura, oralidade e escrita de acordo com a interação e o processo sócio histórico.
A atividade de vivência foi muito significativa, pois o professor que acompanhei por esses dias, além de ser uma ótima profissional, também demonstra grande fluência na Língua. Ao realizar as atividades, monitorando os alunos com bastante paciência e conhecimento da arte de ensinar, as aulas foram bem preparadas e o professor utilizou com maestria o tempo de preparação para procurar atividades extras que não estavam nos cadernos, assim essas aulas foi um verdadeiro exemplo para as minhas futuras aulas de inglês. 

Comunicação pela Teoria da enunciação


Elementos do processo comunicativo


Enunciador (sujeito), enunciatário ou interlocutor, enunciação e enunciado, são os elementos necessários para a comunicação.
Enunciador é compreendido como o sujeito que constroi a mensagem para que seja captada pelo enunciatário, que por sua vez interage e produz sentido ao processo comunicativo.
Enunciação e enunciado remetem a conceitos bem próximos, pois ambos os termos se relacionam com o ato comunicativo, colocando a linguagem em funcionamento, o interlocutor recebe a intenção comunicativa produzida pelo enunciador. De um modo simples, podemos definir enunciação como o ato de produzir o discurso, enquanto que o seu produto, o discurso em si, já “fabricado”, constitui o enunciado. Trata-se de uma oposição entre o processo de dizer e o dito.



Segundo Benveniste,

No plano enunciativo assinalam-se a pessoa que enuncia, além do sujeito a quem se dirige a o enunciado, o tempo e o espaço em que ocorre; os quais integram o processo de construção de um contexto situacional e determinam ainda a referenciação de todos os signos presentes no discurso.
No discurso, existem processos de composição que caracterizam, envolvendo o tempo presente, o pretérito perfeito, o imperfeito, o mais-que-perfeito e o futuro do presente, a representação dos diferentes elementos da história, a caracterização da narração (voz em 1ª e 2ª pessoa), a configuração do espaço e dos personagens.
Nas histórias (orais ou escritas), é possível estabelecer uma ligação entre o texto e os fatos narrados quase que por si mesmos, pois ele é o produto do ato de enunciação de um narrador que se dirige, explícita ou implicitamente, a um leitor que interpreta ou decodifica a mensagem narrativa.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Cópia e produção de texto... pode?

A produção textual deve ser um processo sociointeracionista, onde o indivíduo mobiliza todo o seu conhecimento e experiência de vida e elabora de forma autônoma seu posicionamento diante da sociedade em relação a determinado assunto.
Portanto, quando se está copiando, não se está escrevendo, ou seja, não se está produzindo. Pois produzir um texto é uma atitude de expressão, onde através dele você expõe suas opiniões, sua colocação diante do tema sobre o qual se escreve. Escrever é um processo ativo, é dizer o que você realmente pensa.
Já a cópia é um processo passivo e mecânico, que para tanto nem se há a necessidade de pensar, simplesmente se reproduz a ideia do outro, e muitas vezes sem compreendê-las, como um papagaio que repete os sons sem questioná-los, sem conhecer o significado daquela fala. Porém também temos a cópia em uma atividade de produção de texto coletiva, copiar o produto final é significativo, pois o aluno se reconhece como co-autor do texto.
Porém, em algumas atividades há a possibilidade de se utilizar a cópia de modo produtivo, isso dependerá muito do direcionamento que o professor dará à atividade. Algumas dessas atividades são importantes para desenvolver habilidades relacionadas à forma, podem ajudar os alunos a focalizar a atenção nos grafemas, na ortografia e pontuação, e a exercitar a caligrafia, por exemplo. Afinal, acredito que para copiar, precisamos antes, ler e então temos a oportunidade de se aprender com o texto que estamos trabalhando.
Temos que ser críticos em relação a esse tipo de atividade, mas como também não podemos dizer que atividades de cópia não possam ter um objetivo significativo para os alunos. Apenas precisamos ensiná-los a fazer uma cópia “crítica”, analisando, pensando e repensando sobre aquilo que se está copiando, aprendendo com o que for notável e contestando o que não se concorda.
Assim, temos que ter em foco o objetivo da produção textual e analisar o significado das atividades, para então alcançar uma aprendizagem expressiva.

Trabalho com gênero - Biografia


Atividade de Drafting

Antes de iniciarmos o processo de “writing” ou seja escrita da biografia, vamos analisar alguns aspectos deste gênero textual:
  1. Observe o exemplo de texto biográfico e dê três principais motivações para que alguém escreva esse tipo de texto.
  2. Em que canal de comunicação esse tipo de texto circula? Ele é escrito para que comunidade de leitores?
  3. Qual é o tema principal abordado? Que título é frequentemente utilizado nesse gênero?
  4. De que maneira é desenvolvida a apresentação do texto, quais as características principais? É estruturado em perguntas e respostas? Podem-se usar depoimentos, cartas, entrevistas?
  5. É um texto de ficção ou apresenta fatos da realidade? Podemos dizer que é um texto narrativo?
  6. Quanto à sequência abordada, as datas são progressivas? O que podemos perceber com isso a respeito do desenvolvimento de uma biografia?
  7. No texto existem os chamados organizadores textuais, que envolvem o gênero biográfico, encontre no exemplo fatores que determinam: tempo, modo e lugar.
  8. Quais os termos que substituem e retomam o nome da pessoa cuja biografia é abordada, para que o texto não fique repetitivo?
  9. Se fosse escrever sobre a vida de alguém que pessoa você escolheria? Pergunte ao colega qual seria o escolhido dele também.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Gramática e Análise linguística

Norma culta x Linguística

É necessário o equilíbrio e bom senso por parte do professor para que ao ensinar a norma culta também possa formar os chamados "poliglotas da língua", pois mais do que formar gramáticos mirins, devemos ter consciência da variedade de adequações da Língua Portuguesa. Portanto o grande desafio é diversificar os gêneros e aplicar a linguagem nos diversos contextos em que ela se modifica e é utilizada.
É muito difícil mesmo, quando temos alguns colegas e pais presos à forma e ao "correto" na língua, além de gestores que cobram que os alunos apliquem a norma culta até mesmo na oralidade, o que pra adolescentes é praticamente impossível... Se o aluno fala algo inadequado já carregamos o fardo: Cadê o professor de português??? Não é?


Qual deve ser a postura do ensino da Gramática de acordo com o Currículo do Estado de SP?

O ensino da gramática da Língua Portuguesa deve ser abordado pelo professor que é responsável por conhecer e se apropriar primeiramente dos conceitos de linguagem, o qual é assumido pelo Currículo como forma de interação e o conceito de língua que envolve a ideia de “sistema de signos específico, histórico e social, que possibilita a homens e mulheres significar o mundo e a sociedade.”. Ainda segundo o Currículo, dois aspectos principais da linguagem devem ser abordados: o conhecimento do conjunto de regras que estruturam a língua e norteiam a produção de frases e textos em geral, levando em consideração aspectos de conexão, coesão, estratégias enunciativas, e também a utilização da língua nos diversos contextos do dia-a-dia que permitem ao indivíduo desenvolver a comunicação, nesse caso a interação entre pessoas de diversos níveis culturais falantes da língua.
O professor deve, nesse sentido, realizar atividades que enfoquem o uso da língua, assim como o trabalho com a produção e compreensão de textos, tanto na oralidade quanto na escrita, de acordo com os diversos gêneros discursivos/ textuais e através de uma sucessão de atividades de reflexão sobre a língua e usos da linguagem para que o aluno seja capaz de aplicar melhor os termos e conceitos estudados. Neste módulo podemos observar que o esquema de trabalho para o professor se realiza com o seguinte: uso, reflexão, uso! A unidade de ensino, abordada neste estudo é a do texto em si e também da ortografia e sintaxe, além de considerar questões de semântica e aspectos de gênero discursivo / textual.
Ao definir as capacidades linguísticas que precisam ser desenvolvidas, o professor deve tomar como ponto de partida o texto do aluno. Por isso, um projeto de análise linguística em sala de aula e atividades de análise de textos encontrados nos diversos contextos sociais são também formas de se trabalhar a gramática. Observar primeiramente as necessidades durante o passo a passo das etapas do desenvolvimento de formação linguística do aluno, através das práticas de análise linguística que devem ser constante em todo o processo de produção de texto do aluno, ou seja, deve haver um monitoramento da prática de elaboração de textos.
A análise linguística pode ser entendida quando professor e aluno, aluno e colegas, discutem questões sobre a estrutura da escrita do texto, os efeitos de sentido de uso de palavras específicas empregadas no texto, organização de ideias de acordo com as características do gênero textual trabalhado, as respostas a essas perguntas estimulam a reflexão entre professor e aluno sobre a organização da língua dentro de determinado contexto de uso.
Leitura, escrita e conversas descontraídas são atividades do processo de comunicação. Maneiras comuns de preservar a cultura, as tradições e costumes de um povo. Todos nós temos uma percepção própria do “certo e errado” de acordo com as normas, porém na verdade o que acontece é que a lingua ocorre em níveis diferentes de atuação e de situações, ou seja, em casa com os amigos costumamos utilizar uma linguagem menos pensada e preparada, a comunicação é simples e os assuntos são mais leves, porém se a situação é de formalidade, se a discussão é sobre assuntos diversos sobre economia, direito, por exemplo. O emprego de gírias e uma linguagem simples não seriam adequados.
A linguagem pode determinar o perfil social a que o falante pertence, pessoas que não têm formação escolar, hábito de leitura, irão ter dificuldade em entender e aplicar a norma culta da lingua. Um acento pode fazer muita diferença em uma frase, determinando mudanças de sentido por apenas um detalhe de ambiguidade sintática. Pontuação também pode trazer uma mudança de sentido sintático e a Concordância são aspectos muito importantes para o sentido das frases na construção de uma situação comunicativa. O ensino, desse modo não pode ser feito utilizando frases isoladas, mas ao ler e analisar os diferentes gêneros dos próprios textos produzidos e da sociedade em geral, verificando o emprego da língua naquela situação proposta. 

Para que a leitura produza sentido, observam-se alguns elementos gramaticais do texto...

O aluno percebe no texto do autor, as várias formas de estrutura dos períodos e os elementos de ligação por meio de preposições, conjunções, alguns advérbios e expressões, os quais podem mudar os sentidos do texto. Ao ter contato com a consulta aos dicionários e gramáticas podem ampliar o repertório de novas palavras e aumentar a capacidade de construção de sentido. Ainda pode perceber que a organização sintática inadequada e/ou por mau uso dos operadores argumentativos pode resultar em textos incoerentes.
Ao conhecer os gêneros de leitura e da escrita, o aluno leva em conta as condições de produção de textos e as escolhas linguísticas, que remetem a vários outros objetos de ensino estruturais, textuais, discursivos, normativos. A aplicação de tempos verbais, a conexão, coesão nominal, coesão verbal, estratégias enunciativas no conhecimento das articulações do sistema linguístico de acordo com o estudo do texto. Além de observar os aspectos funcionais, situacionais, contextuais (comunicacionais) do uso da língua.



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